BORDANDO SINCRETISMOS
Serenidade...
Você sabe o que é?
O termo foi criado pela primeira vez pelo escritor inglês Horace Walpole e dizia respeito ao
modo como os príncipes de seu romance encontravam caminhos felizes em situações
inesperadas.
O dom de atrair sorte tem tudo a ver com a história da Bruna e do Rubens. Foi escapando de
uma festa ruim que os dois se conheceram. Não é preciso muito tempo ao lado deles para
perceber que esse encontro precisava ter acontecido :) Há muita sintonia nos planos que eles
têm para o mundo e pra eles próprios, nada mais natural que o acaso tenha os colocado lado
a lado (obrigada Sr. Acaso, por tê-los trazido pra perto da gente).
A Bruna é escritora e já bordava palavras antes de aprender a mexer com linhas e cores.
“Parece que viver é desenhar “, dizia em seus votos. “ Te amo dentro de você, sem sair de
mim”. Havia muitos outros poemas seus espalhados pela decoração a fim de contagiar os
desaviados nessa onda amor fortuito. Bruna bordou símbolos de sorte no seu vestido, no
lenço do Rubens e nos broches que cada padrinho e madrinha carregaram. Levou no dedo o
anel da avó do Rubens.
O Rubens por sua vez tratou os detalhes com uma mistura rara de carinho e objetividade.
Cuidou de fazer com que cada parte importante estivesse realmente presente e entregou
flores à sua amada durante a montagem do buquê a caminho do altar, tal qual na origem do
costume.
A Bruna e o Rubens tiveram um casamento natural porque escolheram olhar com atenção e
prestar homenagem às dádivas da natureza: o tempo, as cores, a sorte. Construíram uma
cerimônia linda e cheirosa, rodeada de alecrim, pimentas, lavandas e pessoas sorridentes.
O por do sol e a noite estrelada foram saudados por muita, muita dança! Teve fado, vira,
música tradicional judaica, pagode e gipsy kings.
Fortuitidade é o que desejamos para vocês, pessoas queridas.
Um beijo e um abraço nosso,
Bianca Ventura